Todas as atividades de corrida foram suspensas no Hipódromo del Cristal, em Porto Alegre, de 19 de março ao início de maio, e os resultados sofreram as consequências.
José Vecchio Filho, presidente do Jockey Club, explicou que a grande maioria do declínio vivido pelo clube se deve aos apostadores tradicionais, mais velhos, que não conseguem apostar como antes, depois que o clube programou menos corridas, que acontecem quinzenalmente, e as apostas só podiam ser feitas online.
O presidente explicou ainda que com os novos protocolos sanitários as pessoas ficam impossibilitadas de comparecer aos eventos, levando à queda do interesse pelo esporte, já que grande parte de seus espectadores valorizam a experiência de ir às pistas como um dos principais atrativos do mesmo. .
Vecchio Filho mencionou em entrevista ao Games Magazine Brasil “Nossas receitas despencaram. Não temos o fluxo habitual de pessoas que tínhamos e também não temos as agências físicas que oferecem apostas. E a nossa experiência no mundo do jogo online também é nova. Em 10 anos, poderemos nos acostumar, quando as lojas físicas não existirem mais. No entanto, este é um processo lento.
Os operadores do Clube declararam que não serão feitos cortes ou demissões de empregos durante os tempos difíceis, já que o governo ajudou a suspender o pagamento de impostos. Porém, o Jóquei Clube do Rio Grande do Sul, com seus 110 funcionários (dos quais 70 em formação permanente, 40 participando apenas em dias de corrida), bem como todo o setor esportivo, ainda estão preocupados com o futuro do setor.
Vecchio Filho explicou sobre a reabertura “Sem receitas, nossa alternativa é pagar imediatamente apenas os profissionais (treinadores e cavaleiros), assumir as despesas operacionais (televisão, funcionários, etc.) e creditar os prêmios nas contas dos proprietários, postergando o pagamento assim que nossas agências de apostas voltarem a operar.